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Release

Eles estão há mais de três décadas na sua vida, numa trajetória caracterizada pela reinvenção e ampliação de um público fiel. E estão comemorando nos palcos, com a nova turnê ‘14 Bis – 35 Anos‘, que reúne os clássicos da carreira do grupo mineiro, assim como outros sucessos, da música nacional e internacional. Surpresas escolhidas a partir de coisas que ouviram nesses 35 anos, com um pé até na modernidade, podendo ir dos Beatles a Renato Russo. É um novo 14 Bis que está no ar, mas sem deixar, é claro, sua característica sonoridade, uma mistura única de rock com Clube da Esquina, música clássica, progressivo, do country norte-americano ao regional brasileiro, e o que mais pintar no caldeirão de Cláudio Venturini (guitarra e voz), Sérgio Magrão (baixo e voz, único carioca do grupo), Vermelho (teclados e voz) e Hely Rodrigues (bateria).

Esses caras levam a sério o que cantam, como o verso da ‘Canção da América‘, “amigo é coisa pra se guardar” (do primeiro disco, presente inédito de dois amigões, o já saudoso Fernando Brant e Milton Nascimento, também produtor da estreia fonográfica da banda). Porque é exatamente o que eles são, quatro amigos que amam o que fazem: tocar, cantar e compor. E o grande momento é quando dividem isso com uma turma cada vez maior de admiradores, como confirmam as plateias de seus shows, sempre repletas de fãs de carteirinha, para quem bastam alguns compassos da introdução de ‘Planeta Sonho‘ para rejuvenescer seus sentidos, e de uma linda juventude que não devia ter sequer 10 anos quando o grupo estourou, há 35 anos, ainda com Flávio Venturini na formação – o irmão mais velho de Cláudio saiu em 1987, mas sempre, quando há uma brecha nas agendas, pode ser visto de volta ao palco com eles.

E até hoje, ‘Todo Azul do Mar‘ após ‘Caçador de Mim‘, ‘Natural‘ após ‘Mesmo de Brincadeira‘, ‘Nova Manhã‘ após ‘Mais Uma Vez‘, cada canção, com vocais e instrumental incríveis, letras e melodias irresistíveis, é a prova da mágica atemporal do 14 Bis. Seus shows são daqueles que proporcionam o prazer de se ouvir da primeira à última música, como nos bons tempos, que voltam, sim, e o 14 Bis está aí para resgatar tal sensação. A nave vai, pioneira como o protótipo visionário de Santos Dumont que deu nome ao grupo, 35 anos de carreira e continua, sonhando o futuro.